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Principais riscos da lei
- Ameaça iniciativas comunitárias, de órgãos públicos e de
organizações não-governamentais, que incentivam a multiplicação
de sementes. Institutos nacionais de pesquisa, como a Embrapa,
garantem que não cobrarão taxas (royalties) de iniciativas
comunitárias, apenas das empresas comerciais multiplicadoras de
sementes, mas nada impede que futuramente venham a cobrar de
todos, sem exceção.
- Por estabelecer oligopólio, ou seja, pequeno grupo de empresas
dominando o mercado de sementes, a tendência é o encarecimento
do custo da produção agrícola, que seria repassado ao preço dos
alimentos. Segundo os defensores do projeto, este impacto será mínimo,
podendo nem ser sentido pelos consumidores.
- Sementes comerciais precisam de altas doses de adubos químicos
e agrotóxicos, o que pode aumentar problemas de contaminação dos
alimentos, poluição das águas e degradação dos solos (em alguns casos, irreversível).
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